Prefeito Geraldo não teve problemas na Câmara em 2019, no que se refere às votações

7 vereadores estão na situação e 5 fazem oposição ao prefeito

Não é comum, mas às vezes acontece uma modificação no po­sicionamento por parte de alguns vereadores e o chefe do Executi­vo acaba perdendo a maioria de apoiadores que obteve nas elei­ções municipais. Isso aconteceu em relação ao governo de Geral­do Garcia, mas apenas no seu pri­meiro ano à frente da Prefeitura, porém houve compensações que não mudaram o panorama. Em 2019 ele continuou sendo apoia­do por um número expressivo de vereadores, o que lhe garantiu aprovações da maioria dos proje­tos que encaminhou ao Legislati­vo. Apenas um ou outro vereador situacionista, em projetos de não muita importância, deixaram de apoiá-lo, mas isso não influiu no planejamento da atual administra­ção.
Como se recorda, nas elei­ções de outubro de 2016 ele con­seguiu eleger um bom número de vereadores: 10 dos 17. A partir de 2017, no entanto, houve algumas mudanças, pois três que tinham sido eleitos através de sua coli­gação (Edemilson dos Santos, Cí­cero Landim e Márcio Conrado) passaram a lhe fazer oposição. Para compensar, 5 vereadores que tinham conseguido se eleger com o candidato Juvenil Cirelli (Vinicius Saudino, Natalino Sil­veira, Clodoaldo da Saúde, Kiel Damasceno e Alexandre Xandão) passaram a apoiar suas proposi­turas. Não mudaram de posição os dois eleitos pelo Partido dos Trabalhadores: Antonio Cordeiro e Divaldo Garotinho.
Dessa forma, o quadro da Câ­mara passou a ter a seguinte com­posição, mantida em 2019:
Situação: Otávio Miralhes, Luiz Carlos Batista, José B. Ma­caia, Alemão do Santa Cruz, Álvaro Pacheco, Neguinho do Açougue, Vinicius Saudino, Nata­lino Silveira, Clodoaldo da Saúde, Kiel Damasceno, Alexandre Xan­dão, mais o presidente Lafaiete Pinheiro dos Santos, que só vota em caso de empate. Total: 12 ve­readores.
Oposição – Edemilson dos Santos, Cícero Landim, Márcio Conrado, Antonio Cordeiro e Di­valdo Garotinho. Total: 5 verea­dores.