Indaiá: Candidatos a deputado dependem do coeficiente eleitoral para se elegerem

Urnas utilizadas no processo de votação em Indaiatuba
Urnas utilizadas no processo de votação em Indaiatuba

Ao contrário dos candidatos a presidente da República, governador e senador, que precisam apenas ter mais votos para se elegerem, os postulantes a cargos na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa dependem de um fator a mais: o coeficiente eleitoral.
Pelas regras da legislação, é esse mecanismo que define quais serão os eleitos. Portanto, não basta ter mais votos. O coeficiente é calculado dividindo-se o número de votantes pelo número de vagas. O resultado é quantos votos cada partido tem de ter para cada cadeira.
Tomando-se como exemplo o colégio eleitoral de São Paulo, onde há 30.466.834 eleitores aptos a votar, se 28,2 milhões forem às urnas, no caso da disputa a deputado estadual, cada partido terá de ter 300 mil votos para fazer uma cadeira. Aí sim, entra o mais votado do partido.
A menos que essa legenda tenha feito coligação com outros partidos, pois aí ocupará a vaga o candidato mais votado da coligação e não do partido apenas, o que torna a eleição em partidos maiores mais difícil pela necessidade de o candidato ter de ter mais votos.
Para presidente, governador e senador, a eleição é mais simples: entra quem for mais votado. Apenas no caso de presidente e governador, a exigência é que tenham metade mais um dos votos válidos. Se isto não ocorrer, os dois mais votados vão a segundo turno.
Em Indaiatuba, três candidatos disputam a vaga para deputado estadual e outros oito para federal. Alguns deles participam de coligações e terão de ter mais votos. Em compensação, outros que estão em partidos menores poderão ter menos votos e se eleger.
A apuração em Indaiatuba começa por volta de 18 horas e deve durar o equivalente a duas horas. A avaliação é da chefe do Cartório da 211ª Zona Eleitoral de Indaiatuba, Lilian Lima, que se baseou nas eleições anteriores para fazer a previsão em relação a este ano.