Indaiatubanos rejeitam sistema Ponto a Ponto do pedágio

Estrutura instalada pelo governo do Estado para captação dos sinais emitidos pelos tags para a cobrança ponto a ponto
Estrutura instalada pelo governo do Estado para captação dos sinais emitidos pelos tags para a cobrança ponto a ponto

O sistema de cobrança de pedágio denominado Ponto a Ponto, implantado na Rodovia Santos Dumont, no trecho entre Indaiatuba e Campinas e Indaiatuba e Itu, em junho de 2012, não empolgou.
Mais de dois anos depois apenas 4.321 veículos estão cadastrados no serviço junto à Artesp, agência que regula a operação. O número é pequeno se considerado que a cidade tem cerca de 150 mil veículos.
A explicação para essa falta de entusiasmo, já que o preço cai 60% em relação ao custo do pedágio normal, é a instabilidade do sistema e as dores de cabeça que ele causa para vários usuários.
“Eu acho que eles ainda estão aprendendo a lidar com o equipamento que têm nas mãos. Não pode haver tantos problemas em tanto tempo e a coisa continuar ruim”, disse Edson Oliveira.
Ele reclama que tem o Sem Parar instalado em seu carro e que colocou o tag do Ponto a Ponto para testar. Mas o sistema acabou cobrando os dois serviços na mesma passagem dele pela rodovia.
O usuário reclama e recebe o dinheiro de volta. Fica o transtorno, como o de Heber Cunha, que teve a informação de que o tag estava com defeito. Passou a usar o pedágio normal e é cobrado pelos dois.
Gustavo Pereira afirma que teve problemas com o débito automático. O banco lhe informou que houve, mas ele foi barrado no pedágio. “Depois, o Ponto a Ponto tentou jogar a culpa no banco”.