Antes de o vereador Natalino Silveira usar da palavra na sessão de terça-feira, dia 11, na Câmara, diversos outros se manifestaram sobre a enchente que atingiu a cidade, na segunda-feira. Vereadores oposicionistas, inclusive, aproveitaram para fazer críticas ao prefeito por não tomar medidas para evitar que os bairros continuem sendo atingidos. No entanto, as manifestações mais importantes partiram de pelo menos dois vereadores: o situacionista Natalino e o oposicionista Divaldo Garotinho.
O primeiro mostrou-se indignado com o fato de nenhum vereador ter citado quem é realmente culpado pela situação que Salto vive por ocasião das inundações, ou sejam, as autoridades municipais e estaduais da capital e da Grande São Paulo. Ao dizer que é preciso “bater na porta” do Estado, anunciou que no dia seguinte estaria na Assembleia Legislativa do Estado para exigir providências por parte dessas autoridades, pois a situação não pode continuar, uma vez que são muitos os prejuízos causados para as cidades interioranas. “Como representantes do povo – afirmou – devemos nos preocupar com a defesa daqueles que nos elegeram”, citando alguns casos que acompanhou na cidade em locais atingidos pelas águas.
Depois de Natalino usou da palavra Divaldo Garotinho, que criticou os últimos prefeitos de São Paulo, João Doria e Bruno Covas, que pouco fizeram para resolver o problema das enchentes. Defendeu, inclusive, a impetração de ações conjuntas contra o Estado, para exigir maiores providências, pois a situação não pode perdurar. Citou, por exemplo, a necessidade de um número maior de piscinões em São Paulo, para evitar que ás águas do Tietê venham para o interior num volume muito grande, ao mesmo tempo.