Segundo Cetesb, morte de peixes no Guaraú não tem relação com lodo tóxico do Rio Tietê

Rio Tietê em Salto
Cetesb coletou amostras do Guaraú, onde peixes morreram dias após “fugirem” do lodo tóxico que desceu pelo Rio Tietê e diz que não há relação entre os fatos (arquivo)

 

Segundo laudo da Cetesb, a descarga do fundo de barragem ocorrida no final de agosto, que transformou em lodo tóxico a água poluída do Rio Tietê não tem relação direta com a morte de 7 toneladas de peixes no Córrego do Guaraú, dias depois da passagem, por horas, do lodo que desceu das barragens após a Grande São Paulo. Assim como em 2014 e em 2017, os peixes, “fugindo” da carga tóxica da água, entraram no córrego em busca de água menos poluída e com mais oxigênio. Em 2014, as 40 toneladas de peixes morreram assim, dias após a passagem do lodo.
Taperá encaminhou questionamentos à Assessoria de Imprensa da Cetesb sobre a real origem da morte dos peixes no Guaraú, onde equipes estiveram coletando amostras e de quem é a responsabilidade pela lama tóxica que desceu pelo Rio Tietê no final de agosto.
A veiculação do laudo em outros órgãos de imprensa deixou ambientalistas e saltenses decepcionados por entenderem que tal crime ambiental poderá ficar impune novamente. A reportagem será atualizada com os dados que o órgão estadual enviar. Veja mais na edição impressa.

 

 

 

Jornal Taperá
Parece piche, mas é a margem do Rio Tietê em Salto, na Avenida Castro Alves, no dia que o lodo desceu das barragens da EMAE

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