PRAÇA XV

– “Hoje o meu recado é mais uma vez sobre o som alto aqui na Praça XV. O alvará expedido pela Prefeitura de Salto não consta que o evento pode acontecer até depois das 22 horas, como tem acontecido. Onde está escrito isso, como eu posso ter acesso a esse alvará, como posso fazer isso, se o setor de Tributação não permite isso? Onde eu devo recorrer, quem fiscaliza, quem vigia? Eu estou entendendo que essa parte de eventos está totalmente largada, cada um faz o que quer, vai e funciona até o horário que quer. Não existe uma fiscalização, quem autoriza não pode ou não deve fiscalizar, ou eles dão aquela passadinha de leve pra dizer que  o evento está acontecendo com tudo normal. Está tudo normal o escambau, eu acho que tem que ver o outro lado, tem que ser analisado, não é só de quem promove o evento. Por gentileza, senhor prefeito, autoridades, vereadores, enxerguem um pouquinho esse outro lado, puxa vida, o que acontece, é tão difícil entender? Por gentileza, que vocês ouçam, façam, tomem atitudes, atitudes cabíveis, façam um estudo geográfico do ponto, será que é permitido tudo isso que acontece? Será que nós vamos ter que ficar reclamando até quando pra vocês, até na próxima eleição, até na outra ou mais uma outra, ou simplesmente vocês não querem ouvir? Acho que é isso, né, a gente vai ficar reclamando, a gente vai ficar pedindo e vocês vão fazer de conta que não querem ouvir. Talvez já esteja com a resposta definida. Por gentileza, façam alguma coisa, vocês estão no poder, coloquem ordem na casa, coloquem disciplina. Muito obrigada” (Moradora da Praça XV).
Secretária – Em resposta a uma manifestação parecida com essa, publicada no último sábado, a Secretaria Municipal de Cultura, responsável pela liberação da Praça XV para eventos culturais lá realizados, informou que mantém sempre funcionários durante os eventos e segue estritamente todas as normas legais que legislam sobre som e sobre segurança pública. Reitera também o fato de ter diminuído drasticamente o número de eventos na praça citada, conforme compromisso de se utilizar mais vezes o Pavilhão das Artes, coisa que, como é de conhecimento público, tem acontecido. Quanto ao horário, também tem se esforçado para que se cumpra a determinação de, impreterivelmente, terminá-los às 22h, seguindo as normas de silêncio.