O submundo da Internet

A Internet é algo maravilhoso, que facilita a vida das pessoas e cria uma infinidade de benefícios para todos nós. Ela tem espaço para tudo e para todos, inclusive para quem não tem as qualificações necessárias para nela adentrar. Ela possui também seu submundo e para fazer parte dele (local preferido por umbom número de cidadãos), não se exige escolaridade, bom senso, estabilidade emocional, respeitabilidade, equilíbrio e outras qualificações que uma pessoa normal deve possuir. Basta ter uma conta numa rede social, tempo disponível e condições de escrever o que pensa, sem que haja necessidade de conhecimentos básicos, até da escrita.
Evidentemente, a Internet não tem somente essa gente, pois é utilizada também por pessoas respeitáveis, de conduta ilibada, que têm consciência do que dizem e até onde podem chegar na discussão dos mais variados assuntos. Infelizmente são em número menor, no que se refere aos debates políticos que pululam no Facebook. Não somos – reconhecemos – a pessoa indicada para analisar essas manifestações, pois não costumamos acessar as redes sociais, mas quando nos mostram certas postagens (é esse o termo?) a princípio não acreditamos que alguém possa ter colocado na rede aquilo e depois vamos ver que isso não é nenhum procedimento raro, pois ocorre repetidamente.
repetidamente.
Nesta semana chegaram até nós fragmentos de algumas manifestações absurdas, partindo algumas delas para as ameaças, ofensas pessoais e outras aberrações. O mais interessante (e lamentável) é que algumas partem dos que têm uma certa cultura, que atingem seus momentos maquiavélicos com facilidade.
O leitor poderá perguntar: o que tem o jornal a se intrometer e o que tem a ver com essas manifestações feitas na Internet? Todos nós, jornal, cidadãos, autoridades, enfim aqueles que têm acesso e se propõem a ler o que escrevem, temos muito a ver com essas manifestações. E no nosso caso mais ainda, porque o Taperá tem sido alvo de muitas aberrações partidas de quem não aceita nossa liderança, a posição respeitável que temos perante a população, nosso sucesso, enfim. Se preocupam com o que faturamos, dizendo, por exemplo, que recebemos “milhões por ano da Prefeitura” (ah, se fosse verdade), que apoiamos esta ou aquela facção, que agimos de forma condenável na apreciação das matérias, procurando favorecer este ou aquele. Esse papo furado temos ouvido não é de hoje e não será partindo agora de um submundo irresponsável, desqualificado, sem credibilidade e com objetivos nada nobres que nos causará maiores
preocupações do que aquelas que já temos…